luns, 8 de decembro de 2014

Carpe diem.

Dias feitos para pensar. Para imaginar o futuro. Para entender o presente. Para buscar (e atopar) a resposta a esse por quê. Dias raros. Dias que passam, um tras outro. E nom param. Nom esperam por ti. Nom che dam tempo a rematar a tua tese. A ti nom che importa, há tempo, os dias nunca ficarom parados... Se nom é hoje será amanhã. Fácil soluçom ao problema mas... de repente, num dia que aparenta normalidade, fecham-che os olhos. 
Vês escuridade. Sombras. Ruído. Frio. O relógio deixa de marcar os minutos. Remata o tempo. Voam na tua cabeça pensamentos, muitos deles esquecidos dende há tempo, outros surgidos desse momento. Todo o que começaches está ai. A meias. Entóm das-te conta de que a vida che passou. Que nom viviches, por crer que o tempo nom tinha fim, que esperava por alguém... Por confiar no amanhã mais que no hoje.
Hoje também importa. De facto, hoje é o único que tem validez. O agora o único que conheces. Vive. Vive já. Sonha. Nom te permitas quedar sem segundos... Nom deixes esse sonho para mais tarde. Igual mais tarde nom existe. É este o melhor momento para consegui-lo todo. Ser o que tu desejes. Dar um passo mais no caminho cara a tua felicidade...

Carpe diem. Colhe o dia, aproveita o momento.

Sentir a magia das coisas novas. As que animam a intenta-lo mil e umha vezes. Sem medo ao fracasso. Quedam muitos dias raros. Cançons que ouvir, histórias que aprender e contar, lugares que ver.

Tes vida. Canta hoje. Fala hoje. Anda hoje.

Por nada do mundo pares. Nom cales. Nunca te deixes caer na derrota.

Berra para que os que vivem em silêncio te ouçam e decidam participar neste jogo também.