martes, 28 de outubro de 2014

Caim e Abel numha aldeia galega.

Deus criou a Adam e a Eva. Fisso que se reproducisem e assim nascerom caim e Abel.
Medrarom e Caim fisso-se agricultor e Abel, pastor de ovelhas. Tinham as suas fincas pegadas umha à outra porque lhelas deixara em herdança seu pai.
Entom um dia Caim chegou para atender as suas leitugas. Notou algo raro e foi chamar por seu irmao.

-Ti moviches-mos marcos, filho de puta.
-Que fissem que? Ti toleaches...
-Ai logo nom! Entom como explicas o meio ferrado que ganhou a tua finca de ontem para hoje?
-Caim, estás tomando a medicaçom?
-Vas ir tomar polo cu, neno mimado do caralho.
-Neno mimado de que, ho?
-Papá Adam e papá Deus sempre te quisserom mais a ti.
-Tsss... Venha, homem, madura.
E Abel começou a marchar. No mesmo intre que deu a volta, seu irmao colheu o sacho e espetou-lho na cabeça.


venres, 24 de outubro de 2014

Os cavaleiros da apocalípse.


Aquel dia chegarom à vila quatro homens a cavalo. Bom... homens... ou o que quedava deles.
O primeiro tinha tatuada no pulso a palavra "fame" e o homem tinha pinta de nom ter provado alimento em 15 dias.
O segundo tinha tatuada no pulso a palavra "peste" e o povre homem vinha cheio de pústulas e cara de mui enfermo.
O terceiro levava no pulso a palavra "guerra" e polo que parecia fora curtido em mil batalhas. Estava cheio de cicatrizes por todo o corpo mas o que mais asustava era umha ferida sangante na zona do fígado que teria matado a qualquera.
O último, o que levava a palavra "morte" nom tinha ningum problema físico aparentemente, mas os seus olhos que nom centravam a mirada reflejavam umha dor inimaginável.

Nada mais entrarom na taberna da vila, os tres primeiros desmaiarom-se. "Morte" pediu umha cerveja e um médico para os seus companheiros. A vila, famosa pola sua hospitalidade,  deu todo o possível para ajudar, e logo de um mes os tres estavam em plena forma.

Quando os tres entrarom na taberna onde o quarto cavaleiro passara o último mes, este sorriu e pediu 4 chupitos de whiskey.
Brindarom.
-Fame
-Peste
-Guerra
-Morte
Beberom.
E entom um dos 4 disso: "Venha, a trabalhar."

E começou a destrucçom.

sábado, 18 de outubro de 2014

A influência de Goliat.

Desde sempre os que estão na cima podem exercer umha certa influência sobre os seus seguidores. Em todos os âmbitos. Os que crem numha pessoa crêem nas suas verbas, e às vezes, até esquecer as próprias. Igual passou isto em Escócia durante a campanha pre-referêndum, a favor e em contra.

Por exemplo a conhecidíssima JK.Rowling, autora dos livros de Harry Potter, dias antes do 18 de Setembro publicou na sua página web coisas como:  ¨Quanto mais escoito a campanha do sim mais me preocupa a sua minimizaçom e incluso a sua negaçom dos riscos.¨ ou: ¨Esta separaçom nom será rápida e limpa, precisara-se microcirurgia pra desfazer tres séculos de próxima interdependência¨. Agregou que está particularmente preocupada polo impacto na economia e na financiaçom da saúde em Escócia e doou um milhom de livras á campanha ¨Melhor juntos¨, partidária de seguir com a unificaçom.
Muitas mais famosas opinaram publicamente sobre a independência escocesa. Mick Jagger, Helena Bonham-Carter, Stephen Hawking, Judi Dench e Simon Cowell, ao igual que Rowling, deram o seu nom a independència e até chegaram a firmar umha carta para Escócia instando-a a olvidar-se e permanecer em Inglaterra. ¨A decisom de deixar o nosso país compartido é, por suposto, absolutamente vossa (...) De todas formas, essa decisom terá um efeito enorme sobre nós no resto do Reino Unido. Queremos fazer-vos saber quanto valoramos os nossos laços de cidadania com vós, e expressar a nossa esperança de que votedes para renova-los¨, são algumhas das frases que se podiam ler na missiva.

Pergunto que pensaram sobre a independência os seguidores escoceses dos Rolling Stones ao ler isto. Ou que votaram os que admiram a Stephen.
Nom todo influi da mesma maneira em todas as pessoas mas... Afectou isto em Escócia? Pode que aí Goliat ganhasse a batalha mas há que recordar que foi Davide o que venceu na guerra.

Síndrome de Davide em Escócia.

Seguro que algumha vez na vida todos ouvimos a frase ¨O tamanho nom importa¨. Nom confirmo nem desminto mas pergunto, quê pensariam da cita certos políticos e monarcas da história mundial? Com o passo dos anos nom deixamos de conhecer vozes de países pequenos silenciados à força, que por isso, polo seu pequeno tamanho e a ânsia do poder (associado às cousas grandes) doutras naçons som conquistados sem conhecer nenhum tipo de cortejo. Sendo peças diferentes passam a formar parte dum puzzle com o que dificilmente encaixam mas obrigatoriamente o têm que fazer. E assim o tempo joga em contra desses Davide que se vam vendo cada vez mais apoucados a medida que os Goliat vam dando passos aplastando sem piedade, de maneira mais ou menos dissimulada, qualquer detalhe que marque a diferença entre eles.



Escócia está ao norte do Reino Unido, nom é um território demasiado pequeno mas também se viu (e vê) afectado polo síndrome de Davide. O seu guerreiro de Gat é Inglaterra, que em 1707 se fez dona da localidade escocesa aproveitando a falta de coesom, debilidade e desídia dos grupos contrários à unificaçom e ignorando a voz do povo, que obviamente nom queria perder a sua forma original. Fizeram protestas massivas e cenas de desobediência civil para fazer-se ouvir mas estas foram respondidas com a imposiçom da lei marcial. É dizer, com violência calaram às gentes que berravam defendendo o seu.




Recentemente se volveram alçar contra essa antiga repressom em Escócia. Quiseram ensinar que têm voz própria. Voz que se manifesta na sua língua. Língua na que escrevem, como James Matthew o Peter Pan ou Irvine Welsh o Trainspotting. Língua na que cantam e tocam acompanhados das gaitas das Highlands. Foi o 18 de Setembro quando se levou a cabo o referêndum sobre a independência  escocesa e apesar da esperança que os independentistas tinham posta neste dia o resultado foi, por um 10%, favorável para Inglaterra.
Os que esqueceram que Davide segue aí ainda que Goliat sonhe com oculta-lo por completo, esses que disseram nom. Sabem se o que aparenta superioridade pode competir com a essência que (de momento) conservam? Só pergunto e confio em que a luta segue, os escoceses perseverem e a semente de vencer dê o froito num futuro cercam.
  

xoves, 16 de outubro de 2014

Medo

Teño medo. Medo a caer e non levantarme. Medo a que intenten atraparme e caer presa no intento de escapada. Medo de non saber como saír deste caos. A non integrarme no que chaman sociedade. Medo de non conseguir os meus retos. A non conter as bágoas baixo ese simulado sorriso. Medo á xente. Medo a non encontrarte. 
Medo á vida. Medo a vivir. 
E quero berrar. Berrar con todas as miñas forzas.
Quero berrar que son libre, que non logro esquecer, que podo facer máis cousas das que penso, que para que sirve chorar?, que non me asustas, que sei defenderme, que… para que ter medo?

“E quero cantar a gorxa aberta e deseñar utopías, para encher de luz os días en que o sol non me sorrí.”
O galego-portugués

O galego–portugués tivo o seu máximo período de esplendor durante a Idade Media e as recompilacións máis importantes que se conservan hoxe son o Cancioneiro de Ajuda, o Cancioneiro da Vaticana ou o Colocci-Brancutti.

O Reino de Galiza chegaba á parte máis occidental do que hoxe é Asturias e León e polo sur, máis alá do río Douro. En todo este territorio desenvolvéronse unha serie de evolucións que configuraron o galego-portugués. Do antigo Reino de Galiza xurdiron tres territorios: Galiza ó norte do Miño, Portugal entre o Miño e o Douro e Asturias na área occidental asturleonesa.

Portugal consegue independizarse no 1143 e continua o seu proceso de Reconquista cara o sur. Galiza en cambio quedará para sempre relegada á monarquía; primeiro do reino de León, máis tarde do de Castela e finalmente de España. No remate da Idade Media Galiza, baixo a coroa castelá, entra nun proceso de marxinación e queda relegada aos ámbitos non formais e de oralidade. O portugués en cambio, desenvolvese como lingua normalizada. Co paso do tempo, galego e portugués teñen cadanseus cambios lingüísticos.

O portugués alcanza a posición de lingua oficial de Portugal en 1279 e a partir dese momento, esténdese por todos os continentes a canda a Reconquista. O galego, en cambio, sufre unha etapa de marxinación, os chamados “Séculos Escuros” (XVI, XVII, XVIII) en que apenas tivo cultivo escrito. A súa recuperación comeza no século XIX, de man do movemento denominado Rexurdimento. 


As orixes

As primeiras orixes do que máis tarde será o galego remóntanse á época castrexa, durante o século VI a.C. A cultura castrexa ven sendo a conxunción entre os elementos dos pobos que aquí xa vivían e os pobos indoeuropeos que chegaron procedentes de Europa central, entre eles os celtas. Segundo documentos romanos, os pobos preindoeuropeos foron desprazados pola invasión dos saepes, entre os que estaban os celtas. Existen controversias sobre o paso dos celtas no pobo galego, mais a achega dalgunhas palabras é evidente. Algúns autores como Pondal exaltaron a súa importancia; así se plasma na súa obra A Queixume dos pinos, que pasará a ser o hino da Galiza no 1890. 
 
Os romanos comezan a súa expansión a mediados do século III a.C. e é Octavio Augusto o que remata a campaña de conquista co episodio do monte Medulio entre o 29 e o 19 a.C. Gallaecia divídese nestes momentos en tres conventos: asturicense, lucense e bracarense.

 O latín introduciuse no territorio mediante un proceso de substitución lingüística. Este latín posuía certas diferenzas dialectais respecto do que se estendeu por outras zonas do imperio. E isto, xunto cos trazos existentes das linguas que alí xa existiran, contribuíu ao desenvolvemento do galego-portugués. Logo da romanización tivo lugar o superestrato: trazos que as linguas xermánicas ou o árabe foron deixando, de maneira moi escasa, na nosa lingua.

A diferente sorte que correron os territorios que estiveron baixo o dominio romano deron lugar ó nacemento de diferentes linguas románicas, entre elas o galego-portugués. Aínda que non hai ningún documento escrito en galego ate o século  XII, sábese que esta lingua aparece totalmente diferenciada do latín a partir do século VIII. 

Galiza. Miña terra, meu lar.

A modo de introdución, direi que é difícil saber cantas linguas se falan no mundo, porque existen variedades que uns consideran linguas e outros dialectos, así é que seguramente haxa pobos descoñecidos para nós ou minorías con linguas que non están recoñecidas. 

A diversidade de linguas está en camiño de desaparecer posto que cada vez fálanse máis as linguas con máis falantes e as menos faladas vanse perdendo. Calcúlase que durante o século XXI poidan desaparecer case  a metade das linguas que hoxe se falan o que resulta verdadeiramente alarmante.

Hai tantas linguas, e tantas delas descoñecidas no panorama mundial… que non sabería por cal delas comezar. Pero por que non empezar pola propia? Pola miña, a galega; que moito que pese, tamén é unha das moitas linguas minorizadas que está baixo a opresión do castelán, lingua que cada vez vai aumentando máis os seus falantes na Galiza.

Empezarei dando pé a un repaso pola historia da Galiza, do galego e da súa orixe, para adentrarme despois máis a fondo na súa literatura. 

A vida das mulleres na literatura afgana

A vida das mulleres na literatura afgana
Ao longo na nosa historia as mulleres sempre tivemos que loitar para que se fixeran os nosos desexos realidade, pero a mera verdade non e así, debido a que moitas mulleres loitan día tras día para conseguilos. Este e o caso de moitas mulleres afganas  que son reprimidas polo feito de pertencer ao sexo feminino. Moitas desta mulleres afganas non poden aprender a ler nin a escribir, pero non se deron por vencidas. Empezaron a escribir os seus sentimentos, mediante a poesía.
"Me vendiste a un hombre viejo, padre. Que Dios destruya tu casa, yo era tu hija"
Temos un gran exemplo destas mulleres que non se deron por vencidas en Nadia Anjuman, que é unha poeta afgana nacida e falecida en Herat de que a pesar que tiña prohibido a aprender a ler e a escribir, acabou  a escola secundaria, a pesar de que interrompeu os seus estudos durante dous largos anos por culpa dos talibáns.

Os seus pais obligarona a casar con un home que non quería como pasa todavía na actualidade. Despois de escribir un poemario titulado Las flores oscuras  que publicou en 2004. Este poemario tivo tanto éxito en Afganistán, Pakistán e Irán, que Nadia Anjuman foi asasinada a golpes polo seu esposo Farid Ahmad Majid, nese mesmo ano, porque publicou os seus sentimentos e os de moitas outras mulleres.

A Bíblia num jornal de hoje.

Um livro tam aparentemente pesado como é a Bíblia pode chegar a ser o teu livro favorito. Bom, igual nom tanto. A nom ser que a tua vocaçom seja de sacerdote ou sejas a típica senhora que passa a vida na igreja ajudando até a abrir e fechar a porta quando é preciso. Falava da Bíblia, esse livro que... que ninguém lê. E é umha pena porque nas suas histórias pode-se topar o porquê de muitas obras literárias e artísticas. A Bíblia é umha gram fonte de saber. É um livro que deveria ler tudo aquele que se interesse pola literatura universal. Ainda que seja umha versom para nenos ou, no meu caso, ¨A Bíblia, para ti¨.
Pra inaugurar esta secçom quis partilhar um pequeno trabalho dos primeiros contos do génese entre os que se topam; a criaçom, o pecado original, Caín e Abel, a torre de Babel, o diluvio universal e a viagem de Abraham. O que eu mostro a continuaçom som anúncios que, na minha opiniom, estes personagens poriam num jornal hoje em dia, alá vam!

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O dari

O dari
O dari é o nome que recibe a linguaxe persa por parte dos afganos que foi evolucionando pouco a pouco independentemente da súa verdadeira orixen. O dari foi crecendo xunto o pashto a converterse nos idiomas oficiais do país, aínda que o idioma mais falado pola poboación e o pashto, o dari so se fala en certas rexións de Afganistá. Tamén existen moitos outros linguaxes menores (70) entre os cales se atopa o hazara. O hazara e un dialecto da linguaxe persa, pero a diferenza de esta ultima. O hazara colle moitos prestamos dos vocábulos turcos e mongólico.
Isto lévanos a conclusión de que moitas linguaxes que se falan na actualidade son descoñecidas para moitas persoas e son tan importantes como outras.

Aquí vos deixo o abecedario dari:

O nacemento da literatura persa

O nacemento da literatura persa
A literatura persa ten a súa orixe nas rexións lonxanas máis ala das fronteiras do actual Irán, debido a que a lingua persa floreceu e sobreviviu nas vastas franxas de Asia Central. Abarca un período cultural de 2.500 anos. O poeta máis importante da literatura persa foi Rumi que sempre escribeu en persa a pesar de que viveu en Konya, actual Turquía.

Existe literatura persa en rexións que actualmente forman parte de Afganistán, Pakistán, India e Asia Central, algúns escritos non están escritos en persa, senón en grego e árabe. Por exemplo, o panchatantra, é unha colección de fábulas, en prosa y verso, composto despois do século III a.C. Está escrito tanto en sánscrito como en persa.

O Kurdistam e a Galiza. Povos irmaos.

Som mais as similitudes ca as diferenças entre o povo kurdo e o galego, por raro que nos poida parecer de primeiras.

Os dous som naçons sem estado, e polo tanto nos dous existem movimentos a favor da independência e a autogestiom. Num princípio, a situaçom do Kurdistam pode parecer mais complicada ca a da galiza, posto que se atopa dividido em vários estados diferentes, e as políticas em contra da lingua, da cultura, e em geral, do povo kurdo som muito mais agresivas que as que nós sufrimos de Espanha.

Mas, como dissem, une-nos muito mais. @s kurd@s som consciêntes da situaçom da Galiza, e vem em nós um espelho do que el@s som, e o apoio mutuo entre estas duas naçons é mui importante. Um ejemplo disto é o video do Galiza - Kurdistam, um partido de futebol que se jogou anos atrás, como muito mais que umha celebraçom deportiva, se nom que com umha forte reivindicaçom política em favor da independência de ambos os dous povos. Dentro deste video podemos ver as declaraçons de persoeiros como Sechu Sende, quem conta algo das suas experiências na sua viagem ao Kurdistam.


O povo Kurdo contra o Estado Islámico.

Como podemos ver em toda a prensa mundial, o povo kurdo está de atualidade pola sua atividade na luita armada contra o Estado Islámico.
As milícias kurdas estam a ser umha das linhas máis importantes para frear o avance dos yihadistas no norte de Irak e Siria, de jeito que as autoridades internacionais os reconhecerom coma um dos seus apoios mais importantes.

Mentres todo isto passa, Turquia(o estado mais represor co povo kurdo) nega-se a intervir em contra do EI. Ademais, nom permite aos kurdos que vivem dentro do estado turco cruçar a fronteira com Siria para ajudar ás milicias que defendem a cidade de Kobane, ao sur da fronteira de Turquia. Umha das teorias sobre por que Turquia se nega a ajudar na defensa de Kobane é que som consciêntes de que se triunfam combatindo ao Estado Islámico, os kurdos poderiam conseguir convertir-se numha entidade muito mais autónoma dentro de Siria, e tendo em conta que o governo turco segue sem reconhecer ao povo kurdo, nom lhes interesa que isto passe.

                         Milicias kurdas e voluntários

A história da resistência. Kurdistam.

Inda que quase todo o mundo ouviu falar algumha vez do Kurdistam, a realidade deste povo é poucas vezes conhecida pola maioria da gente.



(Situaçom geográfica do Kurdistam)
















Para começar, cómpre saber que o povo kurdo é a minoria sem estado máis grande do planeta, com aproximadamente 22 milhons de pessoas, que ocupa parte de Iram, Irak, Turquia, Armenia e Siria.

Na atualidade, inda que existem movimentos nacionalistas kurdos, a razom de que estes nom sejam quem de alcançar os seus objetivo é clara: petróleo. O Kurdistam é umha zona mais que rica em recursos naturais, sobre todo o conhecido como "ouro negro", inda que a algúns nom lhes traia mais ca desgraças.

Mas a história do povo kurdo, dende o ano 2500 a.C. que se instalarom no seu atual território, é o que podemos chamar, "história dumha resistência", já que durante todo este periodo, abundarom as políticas de persecuçom e exterminaçom.

Estas políticas represivas começarom logo da Primeira Guerra Mundial, quando os vencedores deste conflito iniciam um proceso de repartimento do Kurdistam. Em 1925 produce-se umha ampliaçom do Kurdistam em Irak e funda-se a Irak Petroleum Company com participaçom de Gram Bretanha, Estados Unidos e Francia. Estes estados manejarom ao seu antolho o território e riquezas deste povo para o seu própio interese, o que provocou duras políticas represivas que terminarom com gram cantidade de exiliad@s e refugiad@s.

Dende aí até o dia de hoje.

xoves, 2 de outubro de 2014

Ánimas, pasade.

A Palabra Esquecida nace do alumnado de Literatura Universal do I.E.S de Arzúa(Galiza), cun claro proxecto en mente: dar difusión á lingua, cultura e historia dos países sen estado que viven oprimidos baixo o xugo imperialista daqueles que os dominan. Deste xeito, a través das nosas publicacións, trataremos de aportar información sobre eses pobos que non aparecen nos mapas, centrándonos, sobre todo, na súa literatura.

A parte disto, tamén temos intención de dar espacio ás nosas propias composicións literarias. Un pequeno espazo no cal poidamos poñer á vista do público eses anaquiños de papel que nos saen do interior e que normalmente gardamos no caixón.

Tamén queremos que se teña sempre en conta que este non é un blogue pechado, se non que está aberto a novas ideas, e calquera cousa que nos pareza interesante publicar(algunha noticia de actualidade, algun comentário dalgun libro ou filme que nos resultara interesante...).

Con esta breve presentación, e coa nosa maior ilusión, damos as grazas a quen chegue a ler isto e se interese polo que facemos. Sen máis, animámosvos a acompañarnos nesta nosa pequena odisea.